Google Chrome para Android estreia o visual “Material 3 Expressive”: o que muda na prática
O Google começou a distribuir um redesenho relevante do Chrome para Android e, pelo que pude testar, a atualização finalmente ganhou consistência. É o “Material 3 Expressive”, uma evolução do Material You que aposta em cores dinâmicas, cantos mais arredondados e uma hierarquia visual mais clara. No uso real, é aquela mudança que você percebe sem esforço: tudo parece mais fluido, coeso e, sobretudo, mais fácil de entender de relance.
Principais mudanças
- Grade de abas repensada: o botão de nova aba ficou mais evidente e a organização da lista ganhou respiro. Fica mais simples pular entre páginas abertas.
- Chips para navegação: os atalhos para Abas, Incógnito e Grupos aparecem como “chips” claramente delimitados, ajudando a entender onde você está.
- Coesão com o Android atual: ícones, espaçamentos e animações conversam melhor com o restante dos apps do Google que já migraram para o Material 3.
- Toque de cor mais inteligente: a interface passa a aproveitar melhor as cores do tema do sistema, sem exageros e sem perder legibilidade.
Design não é só “pintura”. Quando o navegador adota uma linguagem visual mais consistente, a navegação fica mais rápida porque você gasta menos tempo procurando botões e entendendo o que é clicável. O Material 3 Expressive traz exatamente isso: elementos mais óbvios, áreas interativas bem definidas e transições que não te tiram do foco.
A liberação é gradual. Mesmo com o app atualizado, a interface pode depender de uma ativação pelo servidor. Se ainda não apareceu, vale fechar totalmente o Chrome e reabrir. Em muitos casos, isso já basta para “destravar” o novo visual quando ele foi liberado para a sua conta.
Usando o Chrome com o novo visual, senti a navegação mais “redonda”. A grade de abas ficou mais clara e os chips de navegação ajudam bastante a me situar. Ainda vejo espaço para ajustes finos na barra de endereço — o Google costuma fazer isso em etapas —, mas, no conjunto, o salto é positivo. O navegador volta a falar a mesma língua do Android moderno e deixa para trás a sensação de app “preso no tempo”.
A tendência é que outros cantinhos do Chrome e de apps do ecossistema sigam essa linha, polindo detalhes e unificando padrões. Se o ritmo continuar, a experiência no Android deve ficar mais uniforme e mais legível ao longo das próximas versões.